Apesar de sua área representar pouco mais de 10% do território brasileiro, Mato Grosso concentrou
mais de 22% das áreas queimadas no Brasil entre 2000 a 20191. Nesses 20 anos, as áreas mais afetadas foram formações naturais não florestais, formações savânicas e áreas agropecuárias.
A área das cicatrizes causadas pelo fogo variou ao longo desse período, porém entre 2011 e 2017 apresentou tendência de crescimento, com uma queda em 2018 e novo aumento em 2019.
Após essa alta em 2019, em 2020 seguimos na triste tendência de aumento dos focos de calor. Entre janeiro e novembro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) detectou mais de 47 mil focos de calor no estado2.
Esse número é 54% mais elevado do que o registros do mesmo período do ano anterior. Diferentemente de 2019, quando o aumento das queimadas se deu no bioma Amazônia, esse ano a situação mais crítica foi a dos incêndios que consumiram o Pantanal mato-grossense.
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