Seis conselheiros de Segurança Alimentar e Nutricional (Comsea) de Cotriguaçu, Mato Grosso, Amazônia, avaliaram seus papéis individualmente e do próprio conselho, durante segundo e último módulo de capacitação ministrado pelo Instituto Centro de Vida (ICV), no dia 12 de novembro. Um consenso entre eles é de que há necessidade de serem mais participativos nas reuniões do grupo, dialogarem e proporem políticas públicas em sinergia com outros conselhos, como o de saúde e de meio ambiente, e de orientarem a comunidade para não utilizar os agrotóxicos, explicando os perigos que envolvem esta prática.
Para Pedro Antonio da Rocha, representante da Associação de Produtores de Leite de Cotriguaçu (Aproleite) e presidente do Comsea, o conselheiro deve estar constantemente se atualizando. “Precisa conhecer a legislação do município e o orçamento destinado ao segmento”, avalia.
A conselheira Angelita Riedel, coordenadora da Pastoral da Criança local, enfatizou a importância da comunicação. “É necessário que saibamos saber repassar a informação do que discutimos para as pessoas, como também trazer as prioridades da comunidade ao conselho”, disse.
Uma das formas sugeridas pela conselheira Helena de Jesus Moreira de melhorar esse fluxo foi de utilizar um espaço de mídia local, como o programa de rádio “O Sindicato em Sua Casa”, do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR), veiculado na Rádio Comunitária Arco Íris, sob sua mediação. “Podemos repassar ao público o que discutimos mensalmente e que são temas que podem ser esclarecidos à população”, afirmou. Outra sugestão proposta por Angelita foi de o Conselho criar uma página de facebook, para atender ao público que se comunica mais digitalmente.
O grupo considerou oportuno que o Conselho organize uma comissão que visite as escolas do município para incentivar a criação de hortas escolares, como também aos pequenos produtores rurais formarem associações para fortalecer sua participação na cadeia produtiva.
A capacitação anterior ocorreu em 11 de setembro e os dois módulos integram o projeto Cotriguaçu Sempre Verde – Fase II, que busca consolidar uma nova trajetória de desenvolvimento municipal, pautada na construção de soluções sustentáveis de produção e governança socioambiental. O projeto iniciado em 2011 tem o apoio do Fundo Vale.
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