– Daniela Torezzan / ICV
Documento vai ampliar base de informações e aprimorar o trabalho
A região norte de Mato Grosso, conhecida como Portal da Amazônia, que abriga 16 municípios, possui diversas instituições que atuam no apoio a implantação de sistemas agroflorestais sucessionais (SAF). Apesar de diferenças metodológicas, estes trabalhos têm como eixo comum a adoção das agroflorestas sucessionais como base para a recuperação de áreas degradadas e para a geração de renda.
Neste contexto, surgiu a necessidade da criação de mecanismos que permitam e facilitem o processo de monitoramento e avaliação desses sistemas.
Para atingir este objetivo, foi realizada em Alta Floresta, entre os dias 22 e 23 de março, uma oficina que discutiu a elaboração de um protocolo de monitoramento que sirva como base para todas as instituições da região, permitindo desta forma ampliar as informações e aprimorar o trabalho.
A oficina, realizada pelo Instituto Ouro Verde (IOV) em parceria com o Instituto Centro de Vida (ICV), prefeitura de Alta Floresta, com o apoio do Kew Gardens, teve a participação de dos técnicos dessas instituições, da Embrapa e palestrantes de universidades e outras ONGs.
José Maria Gusman Ferraz, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) ressaltou que o SAF não pode ser pensado de forma isolada de um contexto. Para ele, é impossível monitorar um sistema sem pensar também no seu entorno.
Para Patrícia Vaz, do Mutirão Agroflorestal, a implantação de sistemas agroflorestais deve ir na direção do aumento da qualidade e quantidade de vida no ambiente, garantindo maior sustentabilidade do sistema.
Sobre o tema, Wiliam Miliken, da Kew Gardens, ressaltou a importância da biodiversidade, que tem relação direta com a capacidade de resiliência e funcionalidade do sistema agroflorestal, permitindo a compreensão dos serviços ecossistêmicos existentes (água, polinização, controle biológico etc.), além da própria conservação das espécies.
Fátima Piña Rodrigues, da Universidade federal de São Carlos (UFSCar) palestrou sobre a dinâmica de ecossistemas e sua aplicação a SAFs. De acordo com ela, o processo de monitoramento dos SAFs precisa levar em conta a funcionalidade das espécies existentes.
O trabalho agora consiste na elaboração do documento do protocolo que será compartilhado com todas as organizações.
Para acessar o relatório completo da oficina, clique aqui.
Audiência realizada nesta terça-feira, 30, na Procuradoria Geral de Justiça de Mato Grosso, reuniu representantes do Ministério Público (MPMT), da Secretaria de Meio Ambiente e organizações da sociedade civil para debater o combate ao desmatamento...
ver maisFamílias e grupos de agricultores e agricultoras familiares da Rede de Produção Orgânica da Amazônia Mato-grossense (Repoama) estão prestes a receber uma inédita certificação orgânica nas regiões norte e noroeste de Mato Grosso. Ao longo...
ver mais"Nós somos os rios e somos a terra. O rio é nossa rua e a nossa vida, por isso devemos lutar por todos que vivem nele e dependem dele", essa é a essência do compromisso...
ver maisRua Estevão de Mendonça, 1770, Quilombo
Cuiabá – MT – Brasil
CEP: 78043-580
+55 (65) 3621-3148
Av. Ariosto da Riva, 3473, Centro
Alta Floresta – MT – Brasil
CEP: 78580-000
+55 (66) 3521-8555
Fique por dentro dos nossos conteúdos exclusivos para você.
© 2020 - Conteúdo sob licenciamento Creative Commons Atribuição 2.5 Brasil ICV - Instituto Centro de Vida
Desenvolvido por Matiz Caboclo