Por Rizza Matos
Foi realizada nesta semana (13 e 14) em Alta Floresta, a oficina de Protocolo e Monitoramento de Sistemas Agroflorestais para a região do Portal da Amazônia. O encontro reuniu representantes do Instituto Centro de Vida (ICV), Instituto Ouro Verde (IOV) e Secretaria de Meio Ambiente de Alta Floresta, além de agricultores envolvidos no projeto. O objetivo foi finalizar a proposta de criação de uma metodologia de monitoramento para sistemas agroflorestais (SAF´s) em quatro municípios do Portal da Amazônia: Alta Floresta, Carlinda, Nova Guarita e Terra Nova do Norte.
O monitoramento vai começar a ser aplicado em setembro deste ano através de um projeto do ICV, que possibilitou a contratação de quatro estagiários que ficarão responsáveis pela coleta de dados.
Para Alexandre Olival, coordenador do Projeto Sementes do Portal (IOV), a implantação do protocolo vai ajudar tanto o agricultor quanto o técnico. “Hoje temos uma dificuldade muito grande em olhar para o mapa e dizer o que está acontecendo com aquela área. Com a implantação do protocolo vamos ter uma metodologia e vamos facilitar o trabalho do agricultor e do técnico”, acredita.
A metodologia envolve aplicação de questionários, medições de biodiversidade e indicadores sociais e econômicos. Para testar o método, o grupo realizou três visitas em propriedades em Alta Floresta que possuem SAF. Uma das equipes esteve na chácara Santa Amélia, onde o SAF foi implantando em novembro de 2011, no âmbito do projeto Olhos d´Agua da Amazônia, conduzido pela Secretaria de Meio Ambiente de Alta Floresta.
Segundo Celso Julião da Silva, proprietário do sitio, o sistema já trouxe algumas mudanças para a propriedade. “Antes, nosso gado morria quando ia beber água no rio, agora, como a área está fechada, isso não acontece mais e nós estamos nos regularizando, pois agora temos o CAR e a LAU e daqui uns dias vamos ter algumas frutas para nossa família”, acrescentou.
Completo: assista o Depoimento do pecuarista Celso Julião sobre o plantio de SAF´s
Há quatro anos essas instituições vêm implantando unidades demonstrativas de sistemas agroflorestais na região que estão sendo utilizados para recuperar Áreas de Preservação Permanentes (APPs) degradadas e também para incentivar a produção de alimentos para a agricultura familiar. “Os sistemas agroflorestais utilizam muitas espécies diferentes e objetivo é se assemelhar a floresta natural, de forma que a gente possa ter uma floresta com espécies florestais, frutíferas, arbustos, herbáceas e cipós, dessa forma contribuindo para atrair a fauna para que se assemelhe a um ambiente natural”, afirmou João Gilberto Milanez, educador em Práticas Sustentáveis do ICV. Dessa forma, os SAFs contribuem para a preservação da biodiversidade.
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