04 maio 2016
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Agricultores familiares definem como prioridade melhoria da comunicação de grupos de mulheres

Autor: Assessoria de comunicação

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Na comunidade Novo Horizonte, integrantes da Associação querem integrar as mulheres na agenda. Foto: Sucena Shkrada Resk/ICV

Na comunidade Novo Horizonte, integrantes da Associação querem integrar as mulheres na agenda. Foto: Sucena Shkrada Resk/ICV

A valorização do papel feminino na agricultura familiar, por meio dos grupos de mulheres, foi tema de destaque durante oficinas de educomunicação realizadas com integrantes da Associação dos Pequenos Produtores Rurais Juntos Chegaremos Lá, da Comunidade Novo Horizonte e da Associação de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Comunitário de Nova Esperança, no último dia 30 de abril. A atividade realizada no Projeto de Assentamento Nova Cotriguaçu, em Cotriguaçu, Mato Grosso, foi facilitada pelo Núcleo de Comunicação do Instituto Centro de Vida (ICV) e tem por objetivo promover estratégias comunicacionais que visem o empoderamento dos pequenos (as) produtores rurais em pautas que visem a sustentabilidade das comunidades.

Em Novo Horizonte, a proposta dos participantes foi de  reorganizar o grupo de mulheres local para que encontre uma vocação em comum de trabalho, por meio da melhoria da comunicação interna, em reuniões periódicas e com a abertura a novas integrantes. “Há mulheres que trabalham com ovos, trabalhos manuais, polpas de frutas (típicas da Amazônia) e estamos iniciando uma proposta de criação de uma “farinheira”. Precisamos ver o que a gente pode fazer em comum”, destacou Gercina Souza Chagas, atual presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais Juntos Chegaremos Lá, da Comunidade Novo Horizonte.

O principal aspecto abordado durante a oficina realizada com a Associação de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Comunitário de Nova Esperança foi o de encontrar estratégias de divulgação de produtos que o Grupo de Mulheres da Paz já fazem, como diferentes tipos de pães e bolachas, entre eles, de abóbora. Uma das ideias cogitadas, de forma colaborativa entre os associados, é produzir panfletos de divulgação e distribuí-los na comunidade para que as agricultoras possam ter mais autonomia na comercialização e não só dependam de editais públicos de fornecimento. “Queremos comprar um forno industrial para aumentar nossa produção para poder atender mais encomendas”, disse Luzia Helena da Silva, do Grupo de Mulheres da Esperança.

As oficinas integram o Projeto Cotriguaçu Sempre Verde – Fase 2, que busca consolidar uma nova trajetória de desenvolvimento municipal, pautada na construção de soluções sustentáveis de produção e governança socioambiental. A iniciativa tem apoio do Fundo Vale.

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