31 jul 2019
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Encontro discute agricultura familiar e as mudanças climáticas

Autor: Assessoria de comunicação

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Diversas entidades, entre elas o Instituto Centro de Vida (ICV), participaram na segunda-feira (29) do terceiro evento do Fórum Mato-Grossense de Mudanças Climáticas (FMMC) em 2019. Realizado na sede da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema/MT), o encontro promoveu uma nova rodada de discussões sobre as contribuições que Mato Grosso pode oferecer ao esforço global contra as mudanças climáticas.

Desta vez, a pauta esteve centrada no papel e nas particularidades da agricultura familiar, desde as formas de monitoramento de emissões até a captação de recursos para projetos específicos.

“A ideia é empoderar os participantes do Fórum, tanto em relação a projetos e na captação de recursos, quanto no monitoramento dos resultados já alcançados”, disse Alice Thuault, diretora adjunta do ICV.

Cerca de 50 pessoas, entre representantes de ONGs, entidades de classe, de órgãos de pesquisa e servidores públicos participaram do evento.

O coordenador de Mudanças Climáticas e REDD+ da Sema, Mauricio Philipp, lembrou que, na última reunião, o foco estava na pecuária de médio e grande portes e nas possibilidades de redução das emissões de carbono com a adoção de boas práticas de manejo.

Desta vez, disse ele, a contribuição dos produtores familiares recebeu atenção. “Nada mais justo, pois a agricultura familiar tem muito potencial para sequestrar carbono em função da natureza de sua atividade”, afirmou.

O engenheiro da equipe de clima e cadeias agropecuárias do Imaflora, Cirino Costa Junior, veio especialmente a Cuiabá para explicar as diferenças entre a agricultura tradicional e a familiar no processo de medição do carbono emitido ou sequestrado.

“O escopo de análise é parecido, mas temos que abordar mais elementos na agricultura familiar do que na tradicional. O olhar tem que ser mais amplo”, ressaltou.

O coordenador do programa de Negócios Sociais do ICV, Eduardo Darvin, disse considerar fundamental levar em conta a realidade das propriedades de pequeno porte.

“É fundamental levar em consideração a prática do manejo, o estoque e sequestro de carbono, para conseguir fazer um trabalho completo de medição do carbono”, reforçou Darvin.

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