A recomposição da vegetação nativa de áreas degradadas é obrigatória para imóveis rurais com passivo apontado no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Com isso, cresce a demanda por meios para monitorar o cumprimento dos compromissos e projetos de recomposição da vegetação nativa.
Por este motivo, o Instituto Centro de Vida (ICV) se reuniu com membros da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e propôs a criação de uma metodologia e ferramenta que utilize imagens de satélite em alta resolução para acompanhar a restauração florestal.
Conforme explicou o coordenador do Núcleo de Inteligência Territorial do ICV, Vinicius Silgueiro, o instituto trabalha com a Regeneração Natural Assistida (RNA) em municípios da Amazônia mato-grossense, como Alta Floresta, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes, Cotriguaçu e Paranaíta. O projeto funciona desde 2020 em parceria com a WRI, Imazon e Suzano.
Cerca de 100 hectares em 50 propriedades dos municípios foram selecionados para a restauração florestal. Para monitorar o projeto, são utilizadas imagens obtidas por meio de drone. Também foram adquiridas imagens de satélite que permitem observar detalhes com precisão.
“Monitorar desmatamento é fácil, você tinha floresta e agora você não tem. Monitorar o ganho de floresta é mais difícil. Primeiro, porque é um processo que leva mais tempo. Segundo porque as áreas geralmente são pequenas e fica mais difícil ver as imagens de satélite”, disse.
A ideia, de uma forma geral, é adquirir imagens do início da regeneração e compará-las com imagens de pelo menos dois anos depois. O ICV dispõe de metodologia para interpretar o ganho de vegetação, baseada em áreas de restauração implantadas na região em anos anteriores.
Por fim, uma plataforma seria implementada em nível estadual para acompanhar a regeneração em diferentes biomas, como Pantanal e Cerrado.
“A gente sabe que o método funciona para o ambiente florestal, mas em outros ecossistemas já é mais complicado. O Cerrado e o Pantanal têm comportamentos de vegetação diferentes. Vamos consolidar um método para floresta e com a Sema e outros especialistas podemos ir escalonando para o estado”.
As imagens foram disponibilizadas para a Sema e devem ser inseridas no portal de dados geográficos do órgão ambiental. A proposta é que a secretaria e o ICV consolidem uma metodologia para interpretação e mapeamento da vegetação nativa com uso de imagens de alta resolução espacial.
“O estado tem percentual considerável de cobertura de vegetação nativa ainda, mas também tem muitas áreas a serem recuperadas. Uma parte dessas áreas a serem recuperadas já estão com projeto em andamento ou a serem implementadas. Cabe à Sema fazer esse monitoramento e a gente tem se colocado à disposição para compartilhar experiências e testar soluções em conjunto”, finalizou.
From August 2008 through July 2019, soy farms accounted for 20% of all land deforested in the state of Mato Grosso, the largest Brazilian soy producer. Of 2.5 million hectares of native vegetation lost in...
ver maisO ano era 1996. Sérgio Guimarães caminhava em direção ao pequeno escritório do Instituto Centro de Vida (ICV), em Cuiabá. Dessa vez, decidido: fecharia a organização que ajudara a fundar, seis anos antes. Uma forte...
ver maisO Instituto Centro de Vida (ICV) abriu processo seletivo para a contratação de Analista em Gestão Ambiental e Políticas Públicas no âmbito do Programa Transparência Ambiental. O contratado (a) deverá desempenhar ações para promoção da...
ver maisRua Estevão de Mendonça, 1770, Quilombo
Cuiabá – MT – Brasil
CEP: 78043-580
+55 (65) 3621-3148
+55 (65) 3621- 8578
Av. Ariosto da Riva, 3473, Centro
Alta Floresta – MT – Brasil
CEP: 78580-000
+55 (66) 3521-8555
Fique por dentro dos nossos conteúdos exclusivos para você.
© 2020 - Conteúdo sob licenciamento Creative Commons Atribuição 2.5 Brasil ICV - Instituto Centro de Vida
Desenvolvido por Matiz Caboclo