Há um ano o ICV apoia as famílias extrativistas da Associação dos Coletores de Castanha-do-Brasil do PA Juruena no mapeamento das áreas de coleta da castanha. Os resultados já podem ser vistos na apropriação do uso das tecnologias de mapeamento pelas famílias, que têm otimizado a prática da coleta da castanha.
No final de julho o ICV realizou em parceria com a ONF-Brasil, a terceira oficina de mapeamento participativo da castanha-do-brasil com as famílias extrativistas na Fazenda São Nicolau em Cotriguaçu – local em que também foi realizada a primeira oficina para a comunidade.
Desde o início do trabalho, mais de 500 castanheiras já foram mapeadas e identificadas. Além da localização de cada árvore, são coletadas informações sobre a produtividade, as trilhas de coleta e os pontos de referência na floresta.
As informações subsidiarão a elaboração do plano de manejo florestal não madeireiro, junto a SEMA, e o plano de manejo extrativista orgânico, pela Rede de Produção Orgânica da Amazônia Mato-grossense (Repoama).
Com isso, as famílias extrativistas podem garantir a origem da produção, o que facilita e amplia a busca de novos mercados. Em média, em cada safra, a ACCPAJ coleta e comercializa 150 toneladas de castanha-do-brasil, que abastece mercados na própria região, nos estados de Rondônia, Goiás e Santa Catarina.
A Associação tem se tornado referência regional em boas práticas de coleta da castanha-do-brasil. Neste ano, eles já participaram do 1° Curso sobre Normas e Procedimentos para o Manejo Florestal Não Madeireiro, organizado pela SEMA em Cuiabá, contando suas experiências com o manejo de produtos florestais não-madeireiros.
A associação é formada por 53 pessoas do Projeto de Assentamento Jurena, entre mulheres, homens e jovens. As famílias extrativistas coletam castanha em 22 propriedades da região de Cotriguaçu, mediante acordos estabelecidos com os proprietários.
Acompanhe abaixo os registros da primeira oficina:
Saiba Mais sobre a associação:
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