Participantes de oficina refletiram sobre a realidade da segurança alimentar em Cotriguaçu. Foto: Sucena Shkrada Resk/ICV
Doze pessoas, entre conselheiros e profissionais da área de segurança alimentar, participaram do primeiro módulo de capacitação do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Comsea), de Cotriguaçu, Mato Grosso, Amazônia, organizado pelo Instituto Centro de Vida (ICV). O encontro ocorreu no último dia 11 de setembro, na Câmara Municipal. Durante a dinâmica, dialogaram a respeito do entendimento sobre alimentação adequada, como garantir esse acesso à população e qual a situação atual no município e levantaram os desafios para melhorar o desempenho do Conselho. A segunda oficina está programada para o dia 12 de novembro.
“Nossa preocupação é de defender as pautas locais. O desafio é superar as dificuldades de apoio e reconhecimento da própria comunidade”, avalia Marinete da Silva, extensionista agrícola da Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Para a agricultora familiar Terezinha Aparecida da Silva de Oliveira, o conselheiro ainda precisa ter o ‘componente’ da coragem para manter suas atividades.
Segundo os participantes, manter uma alimentação adequada significa buscar a qualidade da saúde com a riqueza de nutrientes, livre de contaminantes, com produtos orgânicos e frescos diminuindo a gestão de industrializados e o desperdício. Para isso, a higiene e a qualidade da água são fatores fundamentais e que exigem maior empenho. Para que a população possa usufruir desses benefícios, há uma série de condicionantes, desde a conservação da agrobiodiversidade à melhoria de assistência técnica aos pequenos produtores.
Em Cotriguaçu, os fatores favoráveis na análise do grupo são, por exemplo, a existência do potencial de recurso hídrico, com nascentes e córregos, além do próprio rio Juruena; a alimentação escolar e a diversidade de produtos de extrativismo, como o babaçu, a castanha e a copaíba, cadeias que podem ser desenvolvidas com sustentabilidade. Entre os gargalos, estão a falta de incentivos ao produtor; a predominância da pecuária sobre a agricultura diversificada e ausência de fábricas ou agroindústrias locais para beneficiar a produção e abastecer os mercados com produtos locais.
E como ter um conselho mais atuante? São vários os desafios: manter reuniões periódicas e a paridade entre os membros, melhor conhecimento sobre o segmento e fluxo da comunicação, desde a formulação das pautas ao repasse à comunidade e instituições envolvidas.
A atividade faz parte do projeto Cotriguaçu Sempre Verde – Fase II, que busca consolidar uma nova trajetória de desenvolvimento municipal, pautada na construção de soluções sustentáveis de produção e governança socioambiental. O projeto iniciado em 2011 tem o apoio do Fundo Vale.
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